sexta-feira, 10 de junho de 2011

Santo Antônio, o Santo Casamenteiro


Santo Antônio é popularmente conhecido por ser o Santo Casamenteiro. No Brasil, principalmente no interior, é invocado pelas moças solteiras para encontrar um noivo. O "Dia dos namorados" no Brasil é celebrado na véspera de sua festa, ou seja, no dia 12 de junho.
Na arte litúrgica da Igreja ele é mostrado como um franciscano e as vezes com o Menino Jesus.

Existem três versões para que esse Santo fosse "escolhido" como Santo Casamenteiro:



1) Entre os Bascos, Santo Antonio é considerado o santo que faz o “matchmaker” ou seja encontra os iguais, ou seja, Santo que junta coisas iguais ou santo “casamenteiro”.
Ele seria o Santo que fazia o sagrado encontro de duas pessoas ou o santo casamenteiro. De acordo com o costume relatado pelo Rev. Francis X. Weiser publicado em 1.958, as garotas Bascas faziam uma peregrinação no templo de Santo Antonio em Durango, no dia de sua festa, e oravam para ele encontrar para elas, um “bom rapaz”.

Vale dizer que os rapazes bascos faziam a mesma jornada e ficavam do lado de fora do templo até as moças terminarem as suas preces e aí eles as tiravam para dançar. Weiser especula tambem que esta associação entre noivado e casamento é inspirado porque temos varias imagens de Santo Antonio carregando um “bebê ” (Menino Jesus) nos braços.

2) Outra versão, muito contada pelos antigos, diz que uma jovem depois de fazer uma novena à Santo Antônio e não tendo encontrado noivo, zangada, jogou a estátua de Santo Antônio que tinha em seu oratório, pela janela e a mesma caiu na cabeça de um caixeiro-viajante que passava. Este gritou e ela foi correndo ajuda-lo e levou-o para dentro e tratou de seu ferimento. Ele se apaixonou por ela e se casaram.

3) Conta-se que uma donzela não dispunha do dote para casar-se e, confiante, recorreu a Santo Antônio. Das mãos da imagem do Santo teria caído um papel com um recado a um prestamista (pessoa que empresta dinheiro a juros) da cidade, pedindo-lhe que entregasse à moça as moedas de prata correspondentes ao peso do papel. O prestamista obedeceu e pôs o papel num dos pratos da balança, colocando no outros as moedas. Os pratos só se equilibraram quando havia moedas suficiente para pagar o dote."

Por: Daiane Araujo

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