sábado, 12 de novembro de 2011

Festeatro 2011-Vencedores - Melhor Ator Stenio Henrique



PJCoelho: É o segundo ano consecutivo que você leva pra casa o premio de Melhor Ator, qual é essa sensação?
Stênio Henrique: No 1º Festeatro atuei em 3 peças, fiquei meio perdido entre uma atuação e outra, mas mesmo assim, levei o prêmio de melhor ator por Romeu e Julieta. Nessa edição do festival, pude me dedicar à apenas uma peça, o que facilitou a construção do personagem. Apresentamos um musical, e estamos com a sensação de dever cumprido. O prêmio vem como consequência.


PJCoelho: Este ano o Festeatro contava com jurados muito bem preparados, você se sentiu menos a vontade no palco?
Stênio Henrique: Me senti pressionado ao saber que um deles já havia atuado na peça O Mágico de OZ, fazendo o papel do Espantalho, mas ao subir no palco e a cada aparição minha ouvir os aplausos do público foi tranquilizador. Quem estava na coxia sempre comentando sobre uma expressão boa no rosto deles também me deixou mais a vontade. Estava confiante, tinha tudo pra dar certo.


PJCoelho: O que você acha do seu personagem, vocês tem algo em comum?
Stênio Henrique: Acho que eu seja até avesso ao Espantalho, por pensar demais. E talvez isso tenha me ajudado na criação do personagem. Gosto bastante de desafios.


PJCoelho: Tinha uma platéia lotada e você abriu a peça com um convite ao mundo mágico de OZ, da um friozinho na barriga ser o primeiro a se apresentar?
Stênio Henrique: Graças a Deus o salão estava cheio para nos prestigiar. 30 minutos de atraso, e cada vez chegava mais gente. Estava extremamente inseguro em relação ao texto inicial, não tive tempo de me focar na introdução, porque precisava terminar o cenário. Mas vendo a expressão dos jurados, das crianças que estavam mais próximos ao palco e as palmas ao fim do texto era impossível que um friozinho na barriga me atrapalhasse. 


PJCoelho: O que você gostaria de mudar peça?
Stênio Henrique: Além do Mágico de Oz, assisti as outras duas peças, e um ponto negativo das três, foi o áudio. Espero que seja aprimorado para os próximos anos. Os momentos em que aparecia o Palácio de Oz ouviu-se até um som de um grilo, achei demorado. De resto foi tudo lindo: música ao vivo, coreografias, atuações, etc. Família JTê está de parabéns!


PJCoelho: Você acha que os prêmios foram bem divididos?
Stênio Henrique: Não diria bem dividido, pois a Família JTê e o grupo Carpe Diem levaram 5 troféus cada, deixando o grupo Primeira Mão sem nenhum troféu. Diria que foram merecidos. Parabéns Roberta Lima, José Mayke, Brendha Lopes, Amanda, Juliana Oliveira, Rodrigo Martins, Gabriela Kássia e Carmem Lúcia! Fomos batalhadores e merecemos!


PJCoelho: A dica que você deu no discurso foi muito importante, explique-a de novo.
Stênio Henrique: Fora do personagem sou extremamente tímido, mas senti uma necessidade muito grande em mostrar um pouco de descontentamento com alguns fatos que aconteceram durante as preparações do Festeatro. 
Nossa cidade raramente recebe eventos culturais do porte do Festival e ao invés de haver união entre as equipes, gera-se polêmica, discussões e até brigas. O que seria um espetáculo para o público, beira a baixaria em certos momentos. Espero que nas próximas edições o Festeatro seja encarado como evento cultural e essas complicações sejam sanadas.

Queria deixar meu agradecimento especial à toda a Família JTê. Não citarei nomes, somos mais de 40. Cada ensaio da peça, cada ensaio das danças, cada encontro para realizarmos o cenário, tudo foi maravilhoso. Não esquecerei de momentos tão bons ao lado de pessoas tão especiais. Fiz amizades, aparei algumas arestas e sairia feliz, com ou sem o prêmio, os momentos que eu passei com vocês, troféu nenhum pode comprar. Eternamente grato!!!


Por: Rodrigo Martins

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