quarta-feira, 23 de abril de 2014

Filmes e Livros: O mundo de Sofia


A história começa numa manhã de maio, Sofia Amundsen ao voltar da escola, encontra em sua caixa de correio um bilhete anônimo com uma intrigante pergunta: “Quem é você?”. Ainda mais intrigantes são os postais que ela deve entregar a uma certa Hilde Knag, filha de um major, que completaria 15 anos no mesmo dia que ela. No entanto, Sofia não conhece nenhuma Hilde Knag e nenhum major.
A partir daí, Sofia começa a receber ainda mais bilhetes, com perguntas ainda mais estranhas. E um professor de filosofia se apresenta a ela por meio de cartas, fitas de vídeo, e tudo o mais que possa ajudá-la a conhecer o mundo filosófico. O livro consegue prender o leitor em suas explicações e reflexões, porque não apenas conta a história, mas permite vivê-la. O autor usa de todo e qualquer recurso para torna ainda mais claro o que para tantas pessoas é algo até mesmo tedioso.
A passo que o leitor junto com Sofia conhece o pensamento de Demócrito visualiza uma entrevista com Platão, viaja até a Idade Média, vive o Renascimento, vão aparecendo cada vez mais coisas da misteriosa Hilde. Sofia acha bilhetes do major em todos os lugares por onde passa como se ele soubesse cada passo que ela daria. O mistério se intensifica, até que o presente chega a seu destino. Hilde está em sua cama. Levanta-se e abre o tão esperado presente... “O Mundo de Sofia”. Então o mistério começa a se desvendar, e como se um novo livro começasse a ser contado chega a um final completamente inesperado. Hilde recebe de presente do seu pai um livro chamado O Mundo de Sofia. Na realidade Sofia era uma personagem. Ao final do livro Sofia foge de dentro do livro passa ao mundo real, embora não seja enxergada pelas pessoas à volta, e vai em busca de Hilde...
É um livro surpreendente e deve interessar a qualquer pessoa que goste de ter conhecimento, seja ela jovem ou idoso, com grandes conhecimentos ou sem nenhum, afinal, “a única coisa que precisamos para nos tornarmos bons filósofos é a capacidade de nos admirarmos com as coisas...”

Por M. Eduarda

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