Dunga reassumiu o comando da Seleção Brasileira com a missão de retomar a confiança da torcida na equipe nacional e voltar a trilhar o caminho de vitórias e conquistas do time cinco vezes campeão mundial. Nas duas primeiras partidas sob seu comando nesta nova “era Dunga” foram duas vitórias pelo placar mínimo. Nada que empolgasse muito o torcedor brasileiro, mas o suficiente para que o comandante possa ter a tranquilidade necessária para dar continuidade ao seu trabalho, que visa a disputa da Copa do Mundo de 2018, na Rússia.
A primeira partida, disputada na sexta-feira (5), contra a Colômbia, serviu de tira-teima do duelo realizada no Mundial do Brasil, nas quartas de final, vencido pela Seleção Brasileira e contou com nova vitória brasileira. Na terça-feira (9), mais um triunfo foi obtido pelos comandados de Dunga, desta vez contra o Equador.
Nos dois jogos, lances de bola parada foram decisivas. Neymar anotou o seu, de falta, contra os colombianos, e Willian fez um belo gol, fruto de uma jogada ensaiada treinada por Dunga, ante os equatorianos. “Foi uma jogada que treinamos na semana. Gravamos na cabaça e deu para executar em campo. Combinamos a jogada no olho e deu certo”, disse o jogador do Chelsea.
Preservando a base do time de Felipão, a nova Seleção Brasileira viu em Neymar, mais uma vez, como a grande estrela e esperança de boas jogadas e gols. O craque do Barcelona, com Dunga, inclusive, ganhou um novo status, o de capitão, ficando a dúvida se a volta de Thiago Silva à equipe implicará na retomada da braçadeira por parte do zagueiro do Paris Saint-Germain.
Contra o Equador, a Seleção entrou em campo com uma defesa novata, com Jefferson, Danilo, Miranda, Marquinhos e Filipe Luís. O zagueiro Marquinhos, de apenas 20 anos, fez sua estreia na equipe principal do Brasil graças a uma lesão de David Luiz, na vitória contra a Colômbia. Já a presença de Danilo contra os equatorianos se deu por conta de uma questão mais delicada, o corte de Maicon – o lateral-direito, jogador mais experiente do grupo, foi desligado da delegação por conta de um atraso na reapresentação dos atletas ao hotel onde a Seleção estava concentrada.
Apesar do coordenador de seleções Gilmar Rinaldi ter afirmado que o ciclo do atleta na Seleção se encerrava com o incidente, Dunga evitou por um ponto final na trajetória do lateral na equipe. “A gente não pode colocar nada como definitivo", afirmou o treinador em entrevista coletiva em New Jersey após a vitória sobre o Equador. “Não sou eu que vou julgar algum jogador de uma forma ou de outra. Nessa situação, não quero estar certo, quero ganhar. Tenho de tomar decisões que forem melhor para a seleção, mas respeito como homem e jogador. As portas não estão fechadas para nenhum jogador", completou.
O próximo amistoso da Seleção Brasileira será contra a Argentina, vice-campeã mundial, em Pequim, no dia 11 de outubro.
Fonte: http://www.brasilpost.com.br/2014/09/10/dunga-selecao-brasileira-retorno-amistosos_n_5797636.html?utm_hp_ref=brazil
Por Bruno Kennedy
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