Curosidades

Ainda não entendeu o Estado Islâmico?
O Estado Islâmico, grupo terrorista que ocupou porções de Síria e Iraque, aparece todos os dias na mídia. Eles degolam e crucificam inocentes, destroem antiguidades, espalham terror no Oriente Médio, na África e na Europa, por meio de ataques terroristas. Mesmo assim, presente diariamente no noticiário, ainda é difícil entender as intenções do grupo. 
O que eles querem?
Coisa simples: implantar uma nova nação islâmica que resgataria o apogeu dos antigos califas, que com sua política expansionista exportaram o islamismo pela Europa e África.
A intenção do grupo é iniciar uma guerra civil no Iraque e, dessa forma, criar instabilidade suficiente para dominar o país. Para disparar esse conflito interno, o grupo se alinha à minoria sunita e ataca os xiitas.
Por enquanto, o Estado Islâmico domina áreas importantes da Síria e do Iraque. Começou pela Síria, aproveitando a desordem causada pela sangrenta guerra civil daquela nação, depois cruzou a fronteira em direção ao Iraque.
Quem são sunitas e xiitas?
Não é à toa que o Estado Islâmico tomou o Iraque. O país é dividido entre os dois grandes grupos do Islã, os sunitas e os xiitas. Essa divisão alimenta o conflito sectário que toma conta do país desde 2011 e permitiu o sucesso do Estado Islâmico.
O cisma entre sunitas e xiitas ocorreu após a morte de Maomé, em 632. Ele não indicou um sucessor, então seus seguidores se dividiram entre dois líderes.
A divisão nasceu política, mas se tornou religiosa, com interpretações diferentes do Corão, o que motiva guerras até hoje. Para completar a situação, parte da população, composta pelos curdos, luta por um país próprio.
O que é um califado?
Após a morte de Maomé, em 632, seus seguidores criaram o califado, palavra que em árabe significa “sucessão”. O primeiro, de Rashidun, fundado pelo sogro de Maomé (portanto, um sistema de governo sunita), cobriu uma área da atual Líbia ao Irã.
A partir de então, o expansionismo foi assunto importante para os califas. E foi esse Estado que inspirou o ex-Isis a querer unir muçulmanos em uma mesma nação. E mais: sem reconhecer governos islâmicos atuais.

Por: Polliana Rodrigues