quarta-feira, 17 de agosto de 2016

Jogos

 Gameterapia: estudante arrecada games para ajudar pacientes de câncer
Se você tem alguns jogos encostados em sua estante ou mesmo um ou dois consoles antigos acumulando poeira em sua coleção, por que não dar um bom uso para ele e doá-lo para pessoas que podem precisar dos games para tornar seu dia melhor? É isso o que Izabelle Frazão, uma estudante de Terapia Ocupacional do Pará, está tentando fazer com uma campanha que visa disponibilizar jogos de video game a pacientes de câncer nos hospitais.
A ideia por trás do projeto, chamado “Gameterapia”, é bastante simples. A iniciativa, criada pela estudante no Hospital Ophir Loyola, consiste em oferecer aos pacientes a chance de jogar games doados e se distrair durante seus tratamentos. O único problema? O programa, até o momento, só tem um console com um único título disponível, o que a levou a procurar ajuda das pessoas por todo o Brasil.
Em uma mensagem enviada por Izabelle pelo Facebook, a jovem lembra que o processo do tratamento oncológico é “difícil, longo e doloroso” e que os jogos não apenas os ajudam a esquecer de tudo isso, como também oferecem uma chance de socialização. “Caso você tenha algum jogo que sirva para este vídeo game e não queira mais, por favor, doe para nós; você pode fazer o dia a dia dessas pessoas ser mais feliz”, pede ela, no post.
Por mais simples que pareça a ideia, a Gameterapia já vem tendo resultados. A terapeuta ocupacional Márcia Nunes, facilitadora do estágio de Izabelle, já disse estar satisfeita com o projeto: "Achei muito interessante porque a gente vê que uma aluna consegue ter uma visão muito maior da necessidade. Ela viu como o paciente responde bem à gameterapia. Ontem nós colocamos para uma paciente e, mesmo ela não gostando de futebol, pediu para jogar."
De acordo com o site G1, Izabelle também deseja arrecadar ainda mais jogos para o projeto – principalmente daqueles de cunho educativo. "São pacientes humildes, muitas das vezes nunca tiveram contato com um video game. Então eles não pedem por games específicos; ficam felizes só por poderem de alguma forma jogar e esquecer que estão em uma situação difícil", explicou ela.

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