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quinta-feira, 5 de maio de 2016

Curiosidades

5 CURIOSIDADES SOBRA OS ELEFANTES
1. Quando em perigo, os elefantes formam um círculo em que os mais fortes protegem os mais fracos. Eles são muito ligados uns aos outros, e parecem sofrer com a morte de um membro do grupo.
2. Esses mamíferos possuem audição aguçada e podem facilmente detectar os passos de um camundongo.
3. Suas presas pesam mais de 100 quilos.
4. Um elefante come 125 quilos de plantas, capim e folhagens, e bebe 200 litros de água por dia. Sua tromba suga 10 litros de água de uma só vez.
5. Os elefantes são muito sociáveis. Quando esses animais cruzam suas trombas, estão dando sinais de carinho mútuo.
6. Entre os elefantes asiáticos, só os machos possuem presas, que são os dentes superiores que ficaram muito grandes. No caso dos elefantes africanos, machos e fêmeas apresentam presas. O homem só consegue domesticar o elefante asiático.

quarta-feira, 4 de maio de 2016

IDENTIFICANDO A CAUSA DA TRAIÇÃO

É preciso ter duas coisas claras desde o início. Primeiro, ninguém trai sozinho. Claro que para toda regra há exceção, mas não é comum que não haja qualquer problema entre o casal e uma das partes traia. Todos estamos socialmente e culturalmente programados para sermos fiéis, portanto, trair é uma transgressão inclusive para o traidor. Por isso, acredito na existência de uma forte motivação por trás desse ato, geralmente alimentada (conscientemente ou não) por ambas as partes da relação.
O segundo ponto importante a ter em mente é que, mesmo que ambas as partes tenham participação no real motivo por trás da traição, trair é sempre uma escolha pessoal. Por isso, é sempre responsabilidade única e exclusiva daquele que trai. Ainda que os fatores motivadores sejam construídos com a participação de ambas as partes, não dá para culpar o outro por termos traído. Por mais problemas que tenhamos com a nossa cara-metade, sempre podemos escolher mil caminhos diferentes da infidelidade. E se escolhemos trair, essa responsabilidade é exclusivamente nossa.

Por Marielly Rodrigues

quarta-feira, 6 de maio de 2015

Universos paralelos existem?

universo
A resposta é: sim; a existência de universos paralelos foi comprovada por meio de experimentos de físicos quânticos de Harvard. Os cientistas conseguiram fazer com que uma partícula ocupassem dois lugares ao mesmo tempo por frações de segundo.
Isso significa que algo pode existir em dois estados, ou dois universos, ao mesmo tempo, abrindo a porta não só para várias versões de nós mesmos em diferentes dimensões, mas também a possibilidade de uma viagem no tempo.

Por Jhony Douglas

quinta-feira, 9 de abril de 2015

Curiosidades: O que aconteceria se viajássemos à velocidade da luz?

O que aconteceria se viajássemos à velocidade da luz? Pergunta mal formulada! Nós nunca poderíamos atingir a velocidade da luz, que é de c = 300 mil km/s (equivalente a 7 voltas e meia em torno do equador da Terra em um segundo). Tal impossibilidade foi formulada por Albert Einstein em 1905, com sua teoria da relatividade restrita.

É curioso que quando Einstein tinha 16 anos (por volta do início de 1896), ele começou a imaginar o que aconteceria se alguém viajasse à mesma velocidade que a luz, e ficasse observando as ondas de luz. Elas pareceriam paradas, o que já lhe sugeriu que havia algo errado com esta situação, permitida pela física clássica aceita na época. Este e outros problemas teóricos e experimentais o levaram à nova teoria em 1905, que estava apenas parcialmente desenvolvida por outros físicos (Lorentz e Poincaré).

O que acontece, segundo a teoria da relatividade, é que se um corpo com massa (o que exclui a luz, que não tem massa de repouso) começa a ser acelerado, adquirindo uma velocidade cada vez maior, a sua própria massa começa a aumentar, de forma que vai se tornando cada vez mais difícil acelerar o corpo. Um próton, partícula que compõe o núcleo dos átomos, pode ser acelerado, no acelerador de partículas do CERN (na Suiça), até atingir uma velocidade igual a 99,99% da velocidade da luz c. Neste caso, sua massa aumenta 100 vezes! Se mais energia for dada a este próton, ele aumentará sua velocidade, mas nunca conseguirá atingir c.

Outra maneira de tentar suplantar este limite é imaginar que estamos num foguete que voa a 30% da velocidade da luz, em relação à Terra. Dentro deste foguete, podemos imaginar que consigamos fazer um próton voar a 90% da velocidade da luz. Qual será a velocidade do próton para alguém que observa da Terra? Ora, se somarmos a velocidade do próton 0,9 c com a do foguete 0,3 c, obteríamos 1,2 c, que seria maior do que a velocidade da luz! Porém, a teoria da relatividade mostra que a composição de velocidades não se dá por mera soma, mas sim de acordo com uma fórmula mais complicada, que resultaria numa velocidade do próton, em relação à Terra, de 0,94 c.

Em suma, não dá para atingirmos a velocidade da luz. Não vale a pena ficar especulando sobre “o que aconteceria se atingíssimos a velocidade da luz...” Ficaria tudo escuro? Tudo viraria energia? Voltaríamos para o passado? Balela! Não dá! É uma situação impossível, segundo o que nos diz a teoria da relatividade restrita.

Uma consequência disso é que não é possível transmitir informação a uma velocidade maior do que c. Se você está na lua Titã, de Saturno, e quer saber quem ganhou a Copa do Mundo na Terra, demorará em torno de 70 minutos, após o apito final, para saber quem ganhou. Nem a física quântica pode mudar isso (ver texto 26, “Astrobigobaldo quer Informação Instantânea” - clique aqui).

No entanto, em 1994, o físico alemão Günter Nimtz anunciou ter conseguido transmitir a 40ª sinfonia de Mozart em um guia de micro-ondas a uma velocidade 4,7 vezes a da luz! Como isso seria possível?

Antes de mais nada, lembremos que micro-ondas são “radiação eletromagnética”, assim como a luz. Existe uma ampla gama de radiação eletromagnética, dependendo do comprimento da onda associada. Nosso olho é sensível apenas a uma estreita faixa desta radiação, entre 400 e 700 nanômetros (um bilionésimo de metro). Ondas de comprimento maior são a radiação infravermelha, que vai até 1 milímetro. As micro-ondas têm tamanho entre 1 mm e 10 cm, e ondas mais longas são as ondas de rádio. Ondas de comprimento menor do que a luz visível são o ultravioleta, depois o raio X, e finalmente os raios gama. Todos se propagam à mesma velocidade c no vácuo (nos meios materiais, eles perdem um pouco de velocidade).

Mas voltemos às micro-ondas de Nimtz, que transmitem informação com velocidade 4,7 c. Como isso seria possível? Na verdade, o que acontece é que o sinal é carregado por um “pacote” de onda que tem uma certa extensão espacial (bem maior do que o comprimento da onda). Na figura abaixo, os pacotes de onda são representados por tartarugas. O grosso da informação é carregado pelo centro do pacote de onda, ou seja, pela corcova da tartaruga. Do lado esquerdo, vemos duas tartarugas, “1” e “2”, iniciando a corrida ao mesmo tempo. O pacote de onda “2”, porém, atinge uma barreira: parte é refletida, e uma parte menor é transmitida por um efeito de “tunelamento”. Notamos que, ao final, a cabeça de ambas as tartarugas cruzam a linha de chegada ao mesmo tempo, seguindo a velocidade da luz. Porém, a corcova da tartaruga “2”, que ficou menor, chega antes da corcova maior da tartaruga “1”. É só nesse sentido que Nimtz conseguiu enviar informação a uma velocidade “superluminosa” (maior do que a da luz). A frente de um pacote de onda luminoso não pode exceder c, mas o seu pico pode!
Figura tirada do artigo de Chiao, R.Y.; Kwiat, P.G. & Steinberg, A.M., “Faster than Light?”, Scientific American, vol. 269, agosto de 1993, pgs. 38-46.
Visto isso, levantemos um último paradoxo. Acredita-se que o Universo surgiu de um processo semelhante a uma explosão (o big-bang), e que sua idade é em torno de 13,7 bilhões de anos. O diâmetro estimado para o universo visível é de 93 bilhões de anos-luz, ou seja, uma distância na qual a luz demoraria 93 bilhões de anos para percorrer. Mas como é que os objetos do Universo conseguiriam atingir um raio de 46,5 bilhões de anos-luz, a partir de uma explosão inicial, em apenas 13,7 bilhões de anos? Não dá!

A solução é fornecida pela moderna teoria da gravitação, desenvolvida a partir da obra-prima de Einstein, a teoria da relatividade geral de 1916. A tese é que no início do Universo houve uma grande “inflação” do espaço, ou seja, o tamanho do Universo aumentou a uma taxa muito maior do que a velocidade da luz. Em outras palavras, o espaço pode se esticar a uma velocidade maior de que a da luz, mas os processos físicos que ocorrem dentro deste espaço não podem exceder a velocidade limite da luz.


Por Jhony Douglas

sábado, 28 de março de 2015

Como é feito o vidro?

1. O processo de produção do vidro lembra um pouco a preparação de um bolo. O primeiro passo é juntar os ingredientes: 70% de areia (retirada de locais como fundo de lagos), 14% de sódio, 14% de cálcio e outros 2% de componentes químicos
2. Os ingredientes são misturados e seguem para um forno industrial, que atinge temperaturas de até 1 500 ºC! A mistura passa algumas horas no forno até se fundir, virando um material meio líquido
3. Ao sair do forno, a mistura que dá origem ao vidro é uma gosma viscosa e dourada, que lembra muito o mel. Ela escorre por canaletas em direção a um conjunto de moldes. A dosagem para cada molde é controlada conforme o tamanho do vidro a ser criado
4. O primeiro molde serve apenas para dar o contorno inicial do objeto. A esta altura, o tal "mel" está com a temperatura de cerca de 1 200 ºC. O formato do molde primário deixa uma bolha de ar dentro da mistura incandescente
5. O objeto segue então para um molde final e uma espécie de canudo é inserido na bolha. Pelo canudo, uma máquina injeta ar, moldando o líquido até ele ganhar o contorno definitivo - como o de uma garrafa de vidro
6. Ao final da etapa 5, a temperatura do vidro já caiu para uns 600 ºC e o objeto começa a ficar rígido, podendo ser retirado do molde. Só resta agora o chamado recozimento: o vidro é deixado para resfriar. No caso de uma garrafa, isso só dura uma hora. Depois disso, ele está pronto para ser usado
Você sabia
• O estado físico do vidro quase ganhou uma condição única, chamada de vítreo. A controvérsia existe porque, embora pareça sólida, ele tem a estrutura molecular de um liquido. Alguns cientistas o classificam como "sólido amorfo", ou seja, sem forma
• O chamado vidro temperado recebe um tratamento térmico para aumentar sua resistência. Um exemplo de vidros temperados são os usados nos carros e nos boxes de banheiros
• A técnica do sopro de ar, descrita na etapas, também pode ser feita artesanalmente. Os vidros que servem como esculturas, por exemplo, são assoprados pelo próprio artista, com uma espécie de grande canudo
• Existem vidros feitos de açúcar! Eles não têm nenhuma resistência. Pra que servem então? Para ser utilizados principalmente em filmagens de TV ou de cinema em cenas em que abjetos de vidro são quebrados na cabeça de atores e atrizes.

Por Jhony Douglas

quarta-feira, 25 de março de 2015

Curiosidades: O brilho do diamante




O diamante é reconhecido mundialmente por sua rara beleza e brilho ofuscante. Tal pedra preciosa possui valor estimado e é usada para compor as mais valiosas joias. O segredo para tanto "glamour" está na lapidação, ela precisa dar à pedra a capacidade de receber a luz pela parte superior, refleti-la em seu interior e sair pelo alto novamente. Dessa forma a luz irá refletir ao máximo o brilho do diamante.
Para lapidar uma pedra bruta de diamante, o joalheiro precisa cortá-la em inúmeras facetas (superfície limitante). Sendo que um bom corte é aquele que confere o máximo de cintilação e de dispersão da luz.
Não seria possível ao vidro, após passar por todo esse processo, também exibir um brilho notável? Acontece que os diamantes têm índice de refração muito mais alto.
Entende-se por refração a capacidade de dispersar a luz. Portanto, mesmo que o vidro fosse lapidado e adquirisse inúmeras facetas, ele não emitiria o mesmo brilho, porque não possui o mesmo índice de refração do diamante.


Por Jhony Douglas

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Bizarro: Conheça 5 produtos de uso comum que são radioativos

1 – Castanha do Pará

Aparentemente inofensivas e totalmente saudáveis, essas castanhas potencialmente lideram o ranking de alimentos radioativos, com índices elevados de potássio-40 e rádio-226. A boa notícia é que o rádio dessas castanhas não fica retido em nosso corpo, mas ainda assim é bizarro imaginar que essas nozes têm material radioativo em sua composição, não é mesmo? Dos alimentos, é certamente o mais radioativo.

2 – Cerveja

Uma das bebidas mais queridinhas dos brasileiros também contém isótopo de potássio-40, o que não a torna exatamente radioativa – ufa! A verdade é alimentos com potássio vão apresentar esse isótopo radioativo, nem que seja em pequenas quantidades.

3 – Detectores de fumaça

Por essa você não esperava, a gente sabe, mas cerca de 80% dos detectores de fumaça fabricados no mundo contêm o isótopo radioativo amerício-24, um emissor de partículas alfa e beta. O problema desse elemento é que ele tem uma vida longa, de cerca de 430 anos – felizmente a presença desse isótopo não representa riscos à saúde humana, a não ser, é claro, que você resolva comer um detector de fumaça. A gente não recomenda.

4 – Lâmpadas fluorescentes

Esses itens às vezes contêm uma pequena lâmpada cilíndrica de vidro com krypton-85, que nada mais é do que um emissor de radiação. A meia-vida desse elemento é de aproximadamente 10 anos, e você deve se preocupar com ele somente se a lâmpada se quebrar – mas a emissão de tóxicos, mesmo nesses casos, ainda é baixa.

5 – Algumas pedras preciosas

Já ouviu falar de zircão? Trata-se de um mineral naturalmente radioativo e que é usado na confecção de joias. Além do zircão, algumas pedras preciosas passam por processos de radiação para que fiquem ainda mais brilhantes. Entre elas podemos citar o berilo, a turmalina, o topázio e alguns diamantes. De novo, a radiação desses objetos não é preocupante, mas é bizarro pensar que algumas pessoas os mantêm em contato com a pele por longos períodos de tempo.
Por Jhony Douglas

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Molécula encontrada em carrapato pode ajudar no combate ao câncer

Uma molécula produzida a partir da saliva do carrapato Amblyomma cajennense, conhecido como carrapato-estrela, pode ajudar no desenvolvimento de um medicamento contra o câncer. A descoberta foi feita por pesquisadores do Instituto Butantan, da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo. Pesquisas identificaram que a proteína encontrada no parasita era capaz de destruir tumores cancerígenos sem causar danos a células saudáveis. O estudo obteve sucesso em camundongos e coelhos e aguarda autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para testar a nova droga em humanos.
Para coordenadora da pesquisa Ana Marisa Chudzinski-Tavassi, responsável pelo Laboratório de Bioquímica e Biofísica do instituto, os resultados obtidos em dez anos de pesquisa indicam que há regressão significativa e até mesmo a cura de tumores no pâncreas, no rim e na pele. Ela lembra, no entanto, que os testes em animais são feitos em ambiente totalmente controlado. “[No laboratório] eu sei quanto injetei de célula tumoral no animal, quanto tempo depois eu comecei a tratar. Isso não é a realidade de um paciente. Você tem que fazer isso [testar em humanos] para provar que a molécula funciona”, disse.
Os estudos mostraram que, em animais saudáveis, a molécula foi rapidamente eliminada pelo organismo. No entano, quando injetada em animais com câncer, se ligou diretamente ao tumor e demorou a ser excretada. “Ao analisar as proteínas que induzem à morte desse tumor, eu vejo que, sim, as células foram acionadas pela molécula. A gente está bastante animado com isso”, declarou Chudzinski-Tavassi. Ela explica que é preciso investigar se haverá necessidade de combinar o medicamento com outros tipos de tratamentos já estabelecidos, como a quimioterapia. “Ainda não é possível dizer se vamos conseguir ter um resultado melhor em humanos somente com a molécula”.
A descoberta da célula foi uma surpresa, de acordo com a pesquisadora. Ela conta que, inicialmente, a intenção era buscar moléculas capazes de produzir novos anticoagulantes. “Queríamos saber o que tinha no sistema desse carrapato que mantinha o sangue incoagulável. Se ele é hematófago [parasita que se alimenta de sangue], ele necessariamente tem algo ou que impede a coagulação ou que destrói coágulos já formados”, explicou. Durante o processo, percebeu-se que a molécula poderia atuar na proliferação celular. “Aí foi a surpresa. Começamos a testar tipos de células tumorais e [a molécula] sempre matava células tumorais e não matava as normais”, relatou.
Ao mudar o foco da pesquisa, o instituto solicitou a patente em território nacional e internacional, pois não havia registro dessa molécula. Nas etapas que se seguiram, os pesquisadores estabeleceram uma metodologia de produção escalonável. “Se vamos propor uma nova molécula, temos que ter um sistema de produção que dê conta, para virar de fato um medicamento”, explicou a coordenadora. Além disso, foi feita a formulação, que é a transformação da molécula em produto. “Foi analisada a estabilidade, para ter certeza de que é possível mantê-lo em um frasco por um tempo determinado para que possa viajar e chegar ao destino”, detalhou. Até o momento, todos os testes foram bem sucedidos.


Por Jhony Douglas

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Curiosidades: Homem com duas faces


Edward Mordrake – o homem com uma face demoníaca (como o próprio Edward dizia) atrás da cabeça que, bizarramente, não podia comer ou falar, mas podia sorrir e chorar. Edward se matou aos 23 anos, pois nenhum cirurgião era capaz de remover o rosto extra. 


Por Jhony Douglas

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

As Defesas do Organismo


Combater qualquer ataque viral envolve uma guerra biológica de golpe e contragolpe. O vírus entra no organismo e ataca as células; o sistema imunológico fabrica proteínas específicas, chamadas anticorpos, para combatê-lo. O vírus sofre mutação para driblar esses anticorpos; o corpo então fabrica novos anticorpos.
Normalmente, com o vírus da gripe, o corpo vence. Nosso sistema imunológico liquida o vírus após alguns dias de infecção, a menos que esteja debilitado demais para continuar na briga ou que o vírus sofra uma mutação que o torne particularmente letal.
Na verdade, o corpo aniquila invasores virais da forma mais rápida e completa possível. Os vírus, por outro lado, sobrevivem e lutam melhor se seus hospedeiros continuam vivos e relativamente saudáveis o suficiente para disseminar sua prole para outras pessoas.
Até mesmo o ataque de gripe mais mortal já registrado, a pandemia de 1918, matou apenas cerca de 2 a 5% das vítimas. A cepa mortal sofreu mutações para formas mais leves que infectaram seres humanos e porcos na década que se seguiu à pandemia.

Como o sistema imunológico ataca o vírus

O sistema imunológico tem duas estratégias de defesa: evitar que o vírus da gripe ataque as células e, se isso falhar, evitar que o vírus sequestre a célula e se replique em milhares de novos vírus.
Quando o vírus da gripe entra no organismo, os glóbulos brancos fabricam anticorpos específicos para atacar as proteínas hemaglutinina (HA) e neuraminidase (N) que saem dele. Lembre-se de que os pinos de hemaglutinina são como "pinças" que permitem ao vírus atacar uma célula. Com as pinças travadas, o vírus não consegue se replicar, e circula sem oferecer perigo. Outro tipo de glóbulo branco, chamado macrófago, acaba engolindo o vírus.
Após uma infecção por gripe, o sistema imunológico "se lembra" de como fabricar esses anticorpos específicos. Ele consegue fabricá-los rapidamente, normalmente evitando que uma infecção da mesma cepa infecte o organismo.
Uma variação antigênica nas proteínas do vírus, do tipo que dá origem a novas cepas sazonais, cria uma pequena curva de aprendizado. Os glóbulos brancos precisam reconhecer e depois se ajustar ao novo formato, o que normalmente resulta em uma doença leve antes da recuperação.
Uma modificação antigênica, do tipo capaz de causar uma pandemia, manda os glóbulos brancos de volta à prancheta de desenho. O organismo pode levar dias para acumular defesas suficientes para combater a doença.
Além dos anticorpos, os glóbulos brancos têm outra arma proteica em seu arsenal, chamada interferon, descoberta em 1957. Em vez de bloquear as chaves proteicas do vírus da gripe, o interferon atua dentro de uma célula pulmonar infectada. Ele força a célula a produzir proteínas de combate ao vírus, como a PKR (fosfoquinase RNA), que bloqueia a replicação dos genes de RNA do vírus da gripe.
O sistema imunológico trabalha de forma automática e contínua, quer estejamos doentes ou saudáveis. Nós podemos estimulá-lo por meio de uma boa alimentação, controle do estresse e sono adequado. Também podemos levá-lo a fabricar anticorpos específicos contra os vírus, tomando uma vacina contra a gripe.


Por Jhony Douglas

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Organismos geneticamente modificados (OGM)

- O primeiro OGM criado foi a bactéria Escherichia coli, que sofreu adição de genes humanos para a produção de insulina na década de 1980;

- Em 1981 alguns cientistas produziram, na Universidade de Ohio, o primeiro animal transgênico, transferindo genes de outros animais para um rato;

- Em 1983 foi obtida a primeira planta transgénica;

- A primeira vacina GM criada foi contra a hepatite B, em 1984.

- As plantas GM resistentes a insectos, vírus e bactérias foram testadas em campo pela primeira vez em 1985;

- Em 1987, no Reino Unido, foram adicionados genes em plantas de batata para que estas produzissem mais proteínas e aumentassem o seu valor nutricional;

- Em 1990 foi criada a primeira vaca transgénica para produzir leite com proteínas do leite humano para crianças;

- A primeira experiência bem-sucedida em campo ocorreu em 1990 com plantas de algodão geneticamente modificadas resistentes ao herbicida Bromoxynil;

- Em 1994 foi aprovado para comercialização o primeiro produto para a alimentação proveniente da biotecnologia vegetal: o tomate transgênico Flavr Savr TM;

- Foi aprovada em 1994 a primeira planta transgénica, desenvolvida pela Monsanto, uma variedade de soja designada Roundup Ready TM, resistente a um herbicida;

- O arroz dourado, enriquecido com betacaroteno, foi desenvolvido na Alemanha em 2000.





Por Jhony Douglas

domingo, 7 de setembro de 2014

Curiosidades: Conheça a história da mais poderosa bomba nuclear já criada pela humanidade


A Tsar Bomba foi desenvolvida durante a Guerra Fria, e seu principal propósito foi o de demonstrar ao mundo — e especialmente aos EUA — o poder bélico e tecnológico soviético. O artefato era tão absurdamente grande que, em termos práticos, seria muito difícil transportá-lo para que fosse detonado durante uma batalha, e mais complicado ainda levá-lo até os Estados Unidos.
Além disso, a bomba era tão poderosa que, mesmo depois que os soviéticos reduziram a sua força pela metade, o índice de sobrevivência da tripulação responsável por transportá-la foi estimado em 50%, considerando que todos estivessem a 10 quilômetros de altura e 45 quilômetros de distância no momento da detonação, que deveria ocorrer 4 quilômetros antes de a bomba atingir o solo!
Todas as casas e edifícios localizados em um vilarejo abandonado da ilha — a 55 quilômetros do local da explosão — foram completamente varridos e a superfície do local ficou completamente plana. Além disso, a nuvem de cogumelo produzida pela detonação chegou a 60 mil metros de altura, e o calor gerado pela bomba poderia provocar queimaduras graves a quem estivesse a 100 quilômetros de lá.
Felizmente, a Tsar Bomba serviu apenas como demonstração de poder e, até onde se sabe, nenhum dispositivo semelhante foi construído no mundo.

Por Jhony Douglas