Ônibus cai de viaduto e colide com trem
Oito viaturas do Corpo de Bombeiros atenderam, na manhã desta quinta-feira, a um grave acidente entre um trem e um ônibus, na Grande São Paulo. O coletivo caiu sobre a linha de trem na rua Felipe Camarão, na divisa entre as estações São Caetano e Utinga, em Santo André, no ABC paulista. Informações disponíveis logo após o acidente apontavam para a existência de vítimas. O Grupamento Áereo da PM informou às que 15 pessoas ficaram feridas, duas delas em estado grave. As vítimas foram levadas para o Hospital Municipal Albert Sabin. Três helicópteros foram enviados para o local.
Segundo o Corpo de Bombeiros, não havia trem na linha no momento da queda. O helicóptero Águia 14, do Grupamento Aéreo da Polícia Militar, chegou primeiro ao local do acidente e outras duas aeronaves foram acionadas. A circulação de trens foi interrompida entre as estações. Pelo trecho, passa a linha 10 – Turquesa, que liga a Luz, no centro de São Paulo, à cidade de Rio Grande da Serra.
O passageiro Roberto Barroso, que estava no primeiro vagão trem, disse a jornalistas que ouviu um baque e, pela janela, viu o ônibus tombado. Ainda segundo ele, os passageiros do trem abriram a porta do comboio e ajudaram alguns feridos.
Garota de 16 ingressa no curso de Medicina
Aos 16 anos e ainda sem completar o ensino médio, Isabel Tolentino ocupa uma das carteiras do curso de medicina da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), em Campo Grande (MS), onde nasceu e mora.
Ela ingressou no curso por meio do Enem (Exame Nacional de Ensino Médio). Aos 15 anos de idade, ela já podia ter ingressado no curso de engenharia de produção na Universidade Federal de Pelotas (RS). “Não quis isso porque estava no primeiro ano do ensino médio e não havia definido “se gostava ou não do curso”, diz Isabel.
Isabel teve de recorrer à Justiça para garantir seu ingresso na universidade. Até duas semanas atrás, ela frequentava medicina e o ensino médio ao mesmo tempo. Agora, com uma permissão concedida pelo desembargador Joenildo de Souza Chaves, do TJ-MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul), a garota pode continuar os estudos só no ensino superior.
Isabel acha que as escolas devem preocupar-se mais com o Enem. “O ensino médio se preocupa em questões específicas, já o Enem é mais amplo. Tanto que só passei porque fiz um cursinho para o Enem”, diz.
Isabel gosta de ir a shows, ao cinema e ao shopping nos fins de semana. “Sou normal”, brinca. Durante o ensino básico, sua nota mais baixa foi um oito em educação artística, disciplina da qual “não gosta muito”.
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