sexta-feira, 26 de julho de 2013

BLOGNOVELA ESPECIAL DE FÉRIAS: O CASARÃO!


Parte III

Mais ele não estava sozinho por ai, Esmeralda e Umberto também estavam, eles não gostaram das novas visitas, e iriam aproveitar os cinco amigos para poderem se divertirem. Márcio foi à primeira vitima, com um suspiro, foi atingido por trás por uma lança que veio voando em sua direção. Agora faltava apenas quatro, nesse mesmo momento Andressa sentiu um aberto no coração, ela gostava de Márcio, mas não tinha coragem de dizer tudo que sentia a ele. No meio do caminho, ela viu que estava sozinha, e decidiu sair daquele quatro por onde tinha entrado. Do lado de fora, a alma de Márcio saia de seu corpo, e entrava em um porão, lá tinham várias outras que invadiram o casarão sem permissão dos donos e morreram por lá mesmo. 

Andressa voltou ao quarto vazio e encontrou por lá Beto, que também tinha decidido voltar para encontrar os amigos perdidos. Na cidade Dona Lúcia acordava a vizinhança e contava o que estava acontecendo, mais ninguém estava acreditando na velhinha, todos a consideravam uma maluca, foi quando os pais de Júlia viram que ela não estava no quarto, e começaram a acreditar. Fernando, um colega de sala dos meninos, contou que escutou Roberto falando que eles iriam passar a noite no casarão. Foi então que os pais dos meninos decidiram ir à procura dos filhos, já eram duas da manhã do outro dia. Juntos Andressa e Beto voltaram para o andar de baixo, e por lá decidiram esperar os outros amigos. 

Beto que estava tão interessado em passar a noite no casarão, começou a ficar com medo, Andressa também não estava de acordou, sem ter noção do tempo e sem os amigos por perto, os dois tentaram abrir a porta de saída, mais ela ainda se mantinha trancada. Roberto que ainda estava dentro de um dos quatro, avistava uma luz forte, ele seria a segunda vitima daquela noite no casarão. Estava tão concentrado na luz que nem notava a presença das almas do velho casal de morava a séculos na residência atrás dele. O quarto em que estava era grande, cheio de móveis velhos, a luz dava direto na lareira dos fundos da casa. 

Por: Luiz Henrique

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