quinta-feira, 3 de abril de 2014

Música Nacional

Artigo: A Música Brasileira e sua Banalização
A música brasileira é indiscutivelmente considerada como uma das melhores do mundo. Porém, nos últimos anos o que se tem visto e ouvido, são cada preciosidade de dar dó e dor de cabeça. A invasão das mulheres frutas e seus “sucessos” regados a corpos estonteantes de deixar qualquer marmanjo de queixo caído são apenas mais uma dessa “nova safra”. A banalização da música brasileira é tão notória e crucial que no caso dos “sucessos” das mulheres frutas não estão nas músicas “riquíssimas em letras”, mas, puramente na exposição de seus corpos bem atrativos para o público masculino bem como para a mídia que sabe muito bem explorá-la.
E o que dizer das letras de forró que hoje se tornaram um vício não somente no nordeste, mas, em todo o Brasil? Pura e simplesmente, recheadas de sacanagens, que me perdoem caros leitores, mas, no momento não há outro adjetivo para dar ao que hoje se chamam e as consideram como música. Duplo sentido? Que nada, isso já foi pro o espaço. É triplo sentido mesmo. E as danças que foram “estilizadas” adequadamente para as letras? Imagine um pobre coitado que tiver a perigo vendo essas belas dançarinas em ação no palco? É melhor não prosseguir a diante.
Tem até bandas que se especializaram nessa nova tendência de “música”. O forró, um estilo lindo de se ouvir e também de se dançar que tem como ícones: Luiz Gonzaga, Jackson do Pandeiro, Flávio José, Dominguinhos, Nando Cordel, Jorge de Altinho e tantos outros, hoje passa por um processo de identificação. Não que o verdadeiro forró tenha perdido suas características no tempo. Não é isso.
E a Bahia, de todos os santos? Esse Estado com tantos filhos nobre da Música Popular Brasileira, que a cada verão, é lançada uma nova “preciosidade” e, que por incrível que pareça, faz o maior sucesso, principalmente durante o carnaval. E há quem jure que àquilo é música.
Sabe aquele velho ditado que gosto cada um tem o seu? Com certeza, porém, não se pode também fingir que “essas jóias raras” não existam, é impossível. Infelizmente elas existem e estão por aí, quem sabe, perturbando agora o seu sossego? Ir a um bar ou restaurante em algumas cidades, irás encontrar o menu musical pra lá de indigesto. E os carros de som que além da péssima música que insistem em colocar na mais alta potência não respeitando os órgãos públicos em seus horários de expediente, não respeitando mais a lei do silêncio e nem a população. Realmente, é degradante.
Ah! As verdadeiras músicas de forró ainda vivem. Para os mais desavisados, os xotes cantados por Flávio José, Jorge de Altinho Nando Cordel alegram a nossa alma.

Por Thomás Souza

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